A ferritinina tem como função armazenar, absorver e liberar o ferro do organismo. É uma proteína produzida pelo fígado que permanece nos tecidos do corpo até ser necessária para a eritropoiese (processo que corresponde a formação dos glóbulos vermelhos do sangue, os eritrócitos ou hemácias), fazendo com que as moléculas de ferro se liberem do revestimento da apoferritina e se liguem à transferrina (proteína responsável por transportar o ferro para os tecidos).
Analisando a concentração de ferritinina junto com o ferro sérico (mede a capacidade de ligação do ferro com as reservas de ferro nos tecidos) é possível identificar a presença de anemias por infecção crônica, pela deficiência ou condição do excesso de ferro (talassemia e hemacromatose).
Muitas vezes a elevação de ferritinina se deve ao distúrbio metabólico, como obesidade e diabetes, e não por alimentação. O nível normal de ferritinina varia de 50 mg a 300 mg, necessitando ser avaliada por um médico caso ultrapasse de 1000 mg.
O corpo perde apenas de 1 mg a 2 mg de ferro por dia, pois, pelo ferro ser de baixa absorção na dieta e encontrado em baixas concentrações, o organismo reabsorve grande parte do ferro liberado pela decomposição dos glóbulos vermelhos, através dos alimentos absorvidos pelo intestino delgado.
Em qual comida se encontra o ferro?
Existem dois tipos de ferro, o heme e o não-heme, sendo o primeiro mais concentrado, de origem animal e com absorção mais fácil; já o segundo exige um maior esforço do corpo para absorver e necessita ser consumido em maior quantidade, encontrado em fontes vegetais.
Exemplos:
Carne bovina e de porco;
Frango;
Peixe;
Gema do ovo;
Oleaginosas;
Leguminosas;
Nozes;
Espinafre;
Brócolis;
Couve;
Cacau 70%;
Sementes de abóbora e girassol.