A vitamina D é um grande responsável pela manutenção dos ossos saudáveis e sua deficiência está associada com raquitismo (enfraquecimento dos ossos) e osteomalácia (amolecimento dos ossos) em adultos.
É um hormônio lipossolúvel envolvido na absorção do cálcio no intestino e atualmente milhões de pessoas estão deficientes dessa vitamina, mesmo hoje sendo considerado como indicador do estado geral de saúde, as causas variam desde a má ingestão alimentar e exposição inadequada do sol até ao metabolismo anormal.
Sintomas como fraqueza muscular, dores na coluna, desconforto nas articulações e deformidades nos ossos são comuns devido a deficiência da vitamina D, também, há várias doenças relacionadas a sua deficiência como doenças cardiovasculares e autoimunes, no trato respiratório como crises de asma, artrite, diabetes, câncer e esclerose múltipla.
O Sol é o aliado à saúde nessas horas:
Entre as 10h da manhã e 15h da tarde é o horário em que a produção de vitamina D é maior, mas evite o Sol do meio dia, principalmente se estiver mais de 30 graus. Deixar braços, mãos e pernas de 15 a 20 minutos é o tempo suficiente para a absorção caso você seja branco, para pessoas negras o ideal seria mais de 30 minutos pois quanto maiores os níveis de melanina, mais dificuldade tem a pele em absorver os raios ultravioleta, os responsáveis pela produção dessa vitamina.
Caso não consiga absorver a vitamina pelo Sol, faça o uso de suplementação administrada pelo seu médico. Mas para saber se realmente falta no seu organismo um exame de sangue é recomendado.
Alimentos que contem vitamina D
Apesar da maior fonte de produção ser a exposição da pele ao sol, é possível absorver a vitamina por meio de alimentos especialmente de origem animal, como carnes de porco, peru e frango, óleo de fígado de peixe, salmão, ostras, ovo cozido, carne de boi e fígado de galinha, sardinha enlata no azeite, entre outros.
Quando devo me atentar para medir a vitamina D?
O posicionamento da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia informa que acima de 20 ng/mL é o valor desejável para população saudável, e até 60 anos e entre 30 e 60 ng/mL é o valor recomendado para quem está em grupos de risco. Se você se encaixa em algumas das seguintes situações, procure uma clínica laboratorial de confiança para medir a vitamina D:
- É acima de 60 anos;
- Tem histórico de queda ou fratura recentemente;
- Possui causas primárias ou secundárias de osteoporose;
- Convive com doença renal crônica;
- Não se expõe ao sol devido devidamente ou tem contra indicação para tomar sol;
- É gestante ou lactante;
- Possui raquitismo, hiperparatireoidismo ou osteomalácia;
- Possui síndromes de má absorção;
- Faz uso de medicamentos que interferem na formação e degradação da vitamina D, como anticonvulsantes.